Uma doença exclusiva dos felinos, a leucemia felina, também conhecida como FELV (Feline leukemia vírus) é causada por um vírus que pode ser contraído pelo contato com a saliva, urina ou fezes dos animais infectados.
A leucemia felina é uma infecção altamente contagiosa que pode diminuir a expectativa de vida do seu bichano caso não seja identificada precocemente. Isso porque a doença afeta diretamente o sistema imunológico do animal, aumentando a vulnerabilidade para outras infeções.
Por ser uma infecção que atua principalmente no sistema imunológico do animal, existem sinais clássicos da FELV que merecem atenção, são eles:
Perda de peso;
Diarreia;
Febre;
Vômitos;
Ritmo cardíaco acelerado;
Aumento na frequência de urinar;
Secreção excessiva nos olhos;
Anormalidade nas gengivas;
Cicatrização lenta e infecções crônicas em ferimentos na pele.
Em caso de suspeita de Felv, o diagnóstico é feito por meio de exames laboratoriais, como o teste de antígenos Elisa ou o PCR (Proteína C Reativa).
Confirmada a presença do vírus, não existe cura para a leucemia felina. Mas isso não quer dizer que nada possa ser feito a fim de prolongar e de melhorar a qualidade de vida do bichano. “Por causa da imunossupressão associada ao Felv, é necessário identificar e tratar as infecções secundárias, cujo tratamento pode ser prolongado em comparação com gatos saudáveis”.
Ainda que não seja 100% eficaz, a vacina quíntupla é uma das principais medidas para prevenir a Felv. “Mas, para isso, os gatos devem ser testados antes” já que a vacina não terá efeito em gatos infectados, ainda que assintomáticos”
Outra medida preventiva é a castração. Isso porque, ao inibir certos comportamentos, ela evita que os gatos fujam, diminuindo a chance de contato com gatos infectados. Também nesse sentido, é igualmente recomendado colocar telas nas janelas, evitando que os gatos saiam para a rua.