Há anos americanos recorrem a pet therapy (terapia com animais domésticos). Milhares de hospitais e clínicas americanas aceitam que cachorros, levados por voluntários, permaneçam ao lado de doentes. A melhora nos planos físico e mental é notável, sobretudo no caso de doenças prolongadas em crianças. As pessoas idosas portadoras de mal de Alzheimer reagem positivamente a presença de um cachorro. Também se nota a diminuição dos estados depressivos. Pessoas idosas com deficiências sérias, melhoraram o moral e recuperaram a atividade física com a presença de um labrador, por seis meses, no setor em que eram atendidas. No Canadá, o instituto de zooterapia de Montreal pesquisa a influência do animal nos doentes e desenvolve uma campanha de sensibilização, visando a participação do animal no funcionamento do hospital, especialmente ao lado das crianças. Na França, o veterinário Ange Condoret, já falecido, mostrou como o cão poderia ajudar crianças com distúrbios psicológicos graves, como o autismo. Apesar de algumas iniciativas, temos de reconhecer que a presença do animal nos hospitais ainda está longe de ser uma constante.